segunda-feira, 28 de junho de 2010

COMO ESCOLHER EM QUEM VOTAR NESSA ELEIÇÃO?

Existem diversos métodos e formas para se escolher candidatos a cargos eletivos. Mas em meus 32 anos de estudos encontrei apenas um, entre todos os que pude conhecer, que considero o método consciente de análise antes do voto, que é a escolha por coerência e consciência. Que sem dúvida é o que existe de mais eficaz para se produzir poder equilibrado e justo na formação de governo num país. Por isso, posso dizer sem qualquer necessidade de justificativa, que a análise do eleitor tem que abranger três elementos básicos esseciais, sob seus candidatos: 1º) Capacidade e preparo para o exercício do cargo a que ele se propõe exercer; 2º) Vivência de conduta moral e ética para o exercício da função; e 3º) Consciência do interesse público e legal que exige a função que se dispõe à exercer.

O eleitor poderá perguntar: como posso analizar essas características num universo tão extenso de candidatos, sem cometer injustiça para com os candidatos, minhas necessidades e meu interesses? Bom... A primeira pergunta que o eleitor precisa fazer a si mesmo é que tipo de país ele deseja construir para si, para seus flhos e netos, nos próximos quatro ou oito anos de sua existência. Pensar o futuro seria a melhor forma de estudar o que espera que cada um dos candidatos que precisará escolher, para exercer os seis cargos que irá ajudar a eleger nessa eleição de 2010.

Por falar em eleições 2010 é bom definir, com clareza, os cargos/funções que cada eleitor estará votando para eleger seus pretensos ocupantes: 1º) uma vaga a Presidente da República – função Constitucional: Artigo 84 da Constituição Federal; 2º) duas vagas a Senador da República – função constitucional: Artigo 48, 49, 50 e 52 da Constituição Federal; 3º) uma vaga a Deputado Federal – função constitucional: Artigos 48, 49, 50 e 51 da Constituição Federal; 4º) uma vaga a Governador de Estado – função: leia a Lei Orgânica do seu Estado; 5º) uma vaga a Deputado Estadual – função: leia a Lei Orgânica do seu Estado.

Feito isso, o primeiro passo mais consciente que um eleitor poderá dar será estudar a paciência, o caráter e a ética dos candidatos que mais lhe chamarem à atenção, sempre partindo as candidaturas do 1º cargo (Presidente da República) para o 5º cargo (Deputado Estadual). Essa é a seqüência correta para o exercício de sua análise: Presidente, Senador, Deputado Federal, Governador e Deputado Estadual.

O passo seguinte será analisar a capacidade que o candidato tem, estudando cuidadosamente os trabalhos que realizou, as experiências e atividades exercidas durante sua vida, mesmo que em algumas dessas experiências ele tenha cometido eventuais erros, desde que não tenham sido condenados por crime contra o patrimônio público, improbidade administrativa, enriquecimento ilícito, e tenham ficha limpa no judiciário. Até porque, só se aprende a fazer o certo quando se ousa fazer. Lembre-se de que, quem ousa fazer algo em algumas das vezes em que ousar poderá cometer algum erro. Afinal, é assim que se aprede a fazer o que certo da forma correta: errando e corrigindo os erros. Ninguém é perfeito, e portanto, não é possível se exigir perfeição em qualquer exercício de função, seja pública ou privada. Mas a qualidade de corrigir os erros é fundamental à todos os que exercem qualquer função que seja.

O terceiro passo no caminho de sua análise, o eleitor deve estudar se o que diz o candidato em seu discurso tem a ver com a função que ele se dispõe a exercer. Parece bobagem, mas a maioria dos candidatos falam o que o povo quer ouvir, no entanto, só poderão fazer o que a função o permite. Uma vez ou outra poderá eventualmente exercer influência política, mas nunca poderá afirmar que fará algo fora de sua função, pois estará mentindo.

São poucos os políticos que se dedicam a realizar o que pode. E como esse número é bem reduzido, se o eleitor prestar a atenção a esses importantes detalhes, será fácil identificar os melhores. Quem mente não merece confiança para exercer funções importantes em empresas privadas e muito menos em cargos políticos. Isso deve constituir uma regra básica para se dar créditos de confiança. Afinal, como se poderá depositar confiança para exercer qualquer uma dessas funções à quem tenha como prática a mentira.

O quarto passo é proceder a escolha de forma consciente, sem emoção ou deslumbre. Sabendo o eleitor que não adiantará voltar atrás em sua escolha até o último instante do mandato dos eleitos. Também não deve esquecer de que, ser apolítico nessa hora e se colocar de fora do processo eleitoral é apenas fulga da responsabilidade patriótica, ou mero comodismo. Isso em nada contribuirá para melhorar sua qualidade de vida ou beneficiar a sociedade e a pátria em que vive.

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