Parece que o país começou a pensar nos riscos a que expôs
à democracia ao permitir que um governo disponha de hegemonia nos três Poderes
da República. Alguns dos partidos considerados de base de sustentação do
governo começam a despertar e articulam um pacto com a oposição para contrapor
ao poderio conquistado pelo PT, fato inédito na história da Câmara Federal.
Acima das diferenças ideológicas PDT, PSB e PC do B, buscam articulação com a oposição para manter, no Legislativo, à sobrevivência da democracia. Embora esse despertamento tenha se dado em razão da coalizão entre o PT e PMDB tê-los colocado para escanteio no jogo político das divisões do poder, é saudável para assegurar a democracia e estabelecer limites ao governo.
O país passaria por um momento muito arriscado senão ocorresse uma alteração no curso Legislativo. O atual governo ampliará seus tentáculos no Judiciário, indicando mais um Ministro para o Supremo Tribunal Federal no apagar das luzes, deixando ainda mais confortável a situação jurídica do próximo governante que assumirá em janeiro de 2011.
Esse é um momento muito importante, porque pode decidir os rumos da democracia no Brasil, nos próximos quatro anos. Ambos os lados desse acordo conhecem suas diferenças e sabem que não concordaram em todas as posições políticas. Entretanto, concordarão num importante item, não aceitar a imposição do governo nos próximos quatro anos.
Os ex-aliados preferenciais do PT perceberam que, o enorme poder que ajudaram a construir se voltou contra os mais fracos. Essa insatisfação generalizada é que produziu uma ação pragmática favorável ao equilíbrio democrático no Legislativo. Se houver uma coalizão consistente e equilibrada na base oposicionista, o Legislativo voltará a respirar com segurança garantindo os preceitos constitucionais e seus instrumentos democratas.
Acima das diferenças ideológicas PDT, PSB e PC do B, buscam articulação com a oposição para manter, no Legislativo, à sobrevivência da democracia. Embora esse despertamento tenha se dado em razão da coalizão entre o PT e PMDB tê-los colocado para escanteio no jogo político das divisões do poder, é saudável para assegurar a democracia e estabelecer limites ao governo.
O país passaria por um momento muito arriscado senão ocorresse uma alteração no curso Legislativo. O atual governo ampliará seus tentáculos no Judiciário, indicando mais um Ministro para o Supremo Tribunal Federal no apagar das luzes, deixando ainda mais confortável a situação jurídica do próximo governante que assumirá em janeiro de 2011.
Esse é um momento muito importante, porque pode decidir os rumos da democracia no Brasil, nos próximos quatro anos. Ambos os lados desse acordo conhecem suas diferenças e sabem que não concordaram em todas as posições políticas. Entretanto, concordarão num importante item, não aceitar a imposição do governo nos próximos quatro anos.
Os ex-aliados preferenciais do PT perceberam que, o enorme poder que ajudaram a construir se voltou contra os mais fracos. Essa insatisfação generalizada é que produziu uma ação pragmática favorável ao equilíbrio democrático no Legislativo. Se houver uma coalizão consistente e equilibrada na base oposicionista, o Legislativo voltará a respirar com segurança garantindo os preceitos constitucionais e seus instrumentos democratas.
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